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Livro 3/50: Política Pessoal - Kathleen Kelley Reardon

Writer: Ariane MarquesAriane Marques

Sabe aquele livro que você torce um pouco o nariz? Pois, torci mesmo.

Mas lembrei daquele dito popular que diz para não julgar um livro pela capa. Então, fui conferir o miolo, porque o título me chamou atenção.


E eis que um dos tópicos do primeiro capítulo é justamente "Não confie nas aparências" do qual selecionei o seguinte trecho:

"Os intuitivos políticos fazem muitas perguntas: Por que você pensa assim? Já considerou outras opções? Isso realmente é o que parece? Há outras maneiras de analisar a situação?"


Em alguns aspectos me lembrou muito os conceitos apresentados por Dale Carnegie, do qual já li vários livros. Por isso, foi uma experiência que relembrou assuntos sobre ética e relações interpessoais. Também trouxe novas boas ideias, inclusive bem práticas, para aplicar na minhas ações de política pessoal do dia a dia.


Segundo a autora tudo é política, e no ambiente de trabalho ser apolítico não é boa opção se você quiser crescer. Assim, ela traz muitas sugestões práticas baseadas em consultorias reais que ela realizou com executivos, onde apresentou táticas para ajudá-los a desenvolver habilidades, Ou seja, como ser político em um mundo onde trabalho duro, talento e competência técnica não são suficientes. E para isso ela diz que precisamos ser capazes de expor nossas ideias de modo favorável e de saber o que dizer, quando e a quem dizê-lo.


Destaco uma parte que gostei, diz respeito a intuição política, uma espécie de conhecimento que deriva do aprendizado e da observação:

"A intuição política atua como qualquer outra forma de intuição. O agricultor que sente o momento perfeito para semear, o piloto que consegue, instintivamente, evitar um acidente, o pescador que percebe a hora exata de voltar ao porto e as pessoas politicamente intuitivas - todos compartilham a capacidade de interpretar indícios que os outros perdem ou ignoram. Não é apenas o instinto, e sim a própria experiência, que aprenderam a usar de modo muito eficiente."(p.52)


Enfim, conforme a autora, buscar encontrar o próprio compasso político pode trazer resultados benéficos para a cultura corporativa como também para o resultado final do trabalho. Assim, tanto as empresas quanto as pessoas ao investirem em boas práticas políticas, estão ao mesmo tempo, promovendo harmonia social.


O exemplar que eu li de Política Pessoal: como vencer em um mundo onde trabalho duro e talento não são suficientes / Kathleen Kelley Reardon - é uma publicação da Editora Gente de 2008.

Quer ver quais são os 2 primeiros livros?


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